segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ao pé da cama...

Jogada ao pé da cama, com as vestes que brotou no mundo
Foi assim que a deixou, e essa foi à imagem que levou
Porém um sorriso germinou em seu rosto, um olhar felicitado.
Teria valido a pena, toda aquela cena que se passara na alcova dos amantes.
Se vista a primeiros olhos, a interpretação não seria bondosa. Mais se olhar com carinho e novamente, verás um quadro de uma verdadeira despedida, com um leve toque de retornarei em breve.
A bela jovem despida, não ousou se mexer nem ao menos lavar-se, para não perder a sensação do corpo do amado no seu, ele voltaria logo e a felicidade estaria completa, então o amor novamente renasceria.
A cena que estaria para acontecer merecia ser descrita.
O toque do sexo irracional, o amor sujo de pecado, porém puro se sentimento. Os corpos harmonizavam-se como uma sinfonia, cuja qual só se distinguiam os uivos calorosos e ofegantes. E então a primeira cena mais uma vez se repetiria, porém desta vez não se importam se está certo ou errado e sim nos prazeres, desejos e amores que viveram.

Jheu Fonseca

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