quinta-feira, 28 de abril de 2011

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Com o tempo tudo de ajeita
As feridas cicatrizam
Os sorrisos voltam a aparecer
E os amores brotam novamente
Tudo se ajeita
Como sempre acontece
Não há o que temer
Tudo é passageiro
Pode ser por longa data
Mas passa
E tudo volta ao seu lugar

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Declaro minha morte I

O melhor jeito de me desapegar
É me desapegando de mim
Entrego esse corpo que nada é
Essa alma já vendida no meu nascimento
Esses ideais que apodreceram em minha mente
E esse coração que se entregou ao amor
E por mais que eu lute não consigo tê-lo de volta
A tí morte, me entrego de uma vez por todas
Porque a dor de te ver me levando em pedaços
É maior do que a dor de me desapegar por inteiro
E me entregar em tuas mãos...

II

Assim declaro minha morte
Fraca como sou, desisti de primeiro instante
Mas p/ mim não adianta mais viver
A familia que tanto prezo não me respeita
Meus amigos se foram
Esse grande amor que tenho
Precisa de provas a todo momento
E tolos como todos são, não percebem
Só quero paz ao seu lado
Só quero paz ao seu lado
Só quero paz
É a maneira  que acho de ter tudo que quero
É me deixando levar
Leve-me daqui
Leve-me p/ onde não precisem de provas respeito ou confiança
Leve-me p/ onde só o que tenho basta

III

Não lutarei mais
Me entrego a verdadeira putrefação
Façam o que quiserem
Mas eu não farei mais nada
Nada mais importa,
Minha morte foi declarada
Esquecerei tudo e todos
É o melhor a se fazer
Porque de braços dados com a morte
Não sofrerei mais

segunda-feira, 4 de abril de 2011

CIÚMES

Pontadas, facadas, ou golpes
Ciúmes
Machuca os fracos e os fortes
Ciúmes
Pode vir de qualquer alguém
Ciúmes
Feliz de quem não tem
Ciúmes
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