quinta-feira, 16 de junho de 2011

Forró s2

Vai ter que fazer a delicadeza de me desculpar
Mas o meu forró não adianta nem você tentar
Esse eu não dou, não vendo, não troco, não tá pra alugar
Meu forró é meu rebento, feito de contratempo
É meu mais rico alimento,
Fundamental pro meu sustento e eu não pretendo largar
Vai ter de fazer a delicadeza de me desculpar
Mas o meu forró não adianta nem você tentar
Esse eu não dou, não vendo, não troco, não tá pra alugar
Meu forró é meu rebento, feito no contrabando do tempo
É meu mais rico alimento,
Fundamental pro meu sustento e eu não pretendo largar
Só vendo mesmo
Se eu não tiver mais ao que apelar e aí vai oco, vai sem sentimento
Que esse elemento eu não consigo separar
Pra ser sincero é preciso que o peito saiba forrozear
Que nele bata um coração que saiba levar
Mas esse eu não vendo, querendo vai ter que roubar

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