quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Para brisa...

De dentro do carro vejo lágrimas,
Caídas do céu, se arrastam pelo para brisa
Assim como essas que cobrem meu rosto
Se libertando dessa prisão de cílios
E se juntando as que sempre foram livres.
Em quanto as vejo se jogarem em queda livre,
Sinto inveja...
Essa liberdade que nunca foi minha agora é delas.
Queria me fazer de lágrimas
           me fazer de chuva
           desenhar seu rosto
           ou simplismente escorregar pelo para brisa...

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