sábado, 8 de maio de 2010

Mais eu me mordo de ciúmes...¬¬

O ciúme traça minhas veias junto ao sangue, correndo por todo o meu corpo, e esse não era o meu desejo. Faço-me de forte e finjo que não ligo mais ele ainda corrói cada tegumento quem em pertence.
Não me entrego não me deixo entregar, não me abro, e me aflijo, sentindo essa raiva por não conseguir saber o que sinto afinal como eu saberia¿ os meus sentimentos aprenderam a ser confusos com a melhor das professoras, eu. E em meio a tantas dúvidas e conflitos, o ciúme ainda me ataca como uma estaca de gelo no coração, congelando cada gota de sangue que escorrega ate a ponta da minha ilusão.
A solidão me fez assim, ciumenta. Tenho ciúmes dos poucos que me restaram, e tento mais e mais trazê-los para perto de mim, para aquecerem meu corpo gelado como um bando de cobertores de lã quentinhos que estão sempre na estante quando eu preciso.
E tudo isso que sinto, ainda é culpa da barreira de gelo que criei p\ me defender, e hoje é a que mais me machuca. Não sei se a pessoa capaz de derretê-la está ao meu lado ou longe de mim, se seria um dos donos dos meus vários ciúmes, ou se seria uma pessoa que nem penso ainda em conhecer. Então peço encarecidamente, que meu cavaleiro com a arma de fogo, venha me derreta me faça sentir a vida de novo, me faça sentir um ciúme agradável e com fundamentos. Porque a minha procura já se encerrou, agora o que me resta é esperar que ele me encontre, e que eu consiga segurar o encantamento momentâneo por mais tempo que o esperado.

Jheu Fonseca

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